Estudo de agência ligada à OMS classifica telefone móvel como ‘potencialmente cancerígeno'
A radiação eletromagnética emitida pelos telefones celulares pode ser tão maléfica para a saúde quanto os gases liberados pelos escapamentos dos automóveis. A conclusão é da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, braço da Organização Mundial de Saúde (OMS), que vinculou o uso dos aparelhos móveis com “possível risco” de câncer cerebral. O estudo aponta para uma mudança de postura da OMS, que anteriormente havia garantido que a radiação não estava relacionada a efeitos nocivos à saúde. O grupo de trabalho detectou aumento de 40% no risco de gliomas, um tipo malígno de câncer cerebral, entre os usuáriosmais frequentes de celulares, aqueles que utilizam em média 30 minutos por dia em um período de dez anos. Apesar de afirmar que o uso dos celulares pode causar câncer, a agência ressaltou que não foram
registrados casos de problemas de saúde ligados ao uso do aparelho.
1. Compre um telefone celular com menos radiação
A radiação do celular é medida através da Taxa de Absorção Específica (specific absorption rate – SAR). Para saber qual a SAR do seu aparelho veja esta lista (em inglês).
Mas é o nível de exposição que importa. Se você utiliza muito o celular é importante comprar um telefone com uma SAR menor. Mas se você o utiliza pouco, a sua exposição é bem reduzida.
2. Use um fone de ouvido de “tubo oco”
É similar a um fone comum, exceto pelo fato de que os últimos 15 cm – a parte mais próxima do ouvido – é um tubo oco sem fios. Nesse caso você está recebendo o som através do ar e não ondas de radio.
3. Use um fone Bluetooth
Um fone Bluetooth também emite radiação, mas ela é cem vezes menor do que a radiação que você recebe ao segurar o telefone no ouvido, disse Magda Havas, professora associada do Institute for Health Studies da Universidade de Trent em Ontário, Canadá. Os especialistas ficaram divididos entre quesito e o no 2, mas o governo de Israel emitiu recomendações essa semana sugerindo especificamente fones com fio.
Mas apesar de Magna gostar da solução Bluetooth ela diz para não colocar o fone na cabeça se você não estiver falando, pois o dispositivo continua a emitir sinal. Há pessoas que utilizam o fone o tempo todo e o mínimo que devem fazer é mudar o fone entre os ouvidos, de tempos em tempos, para reduzir a exposição em apenas um dos lados.
4. Use fones de ouvido com fios com uma conta de ferrite
Não, não é nenhum tipo de bijuteria. Uma conta de ferrite pode ser colocada no fio do fone de ouvido. A preocupação é que o próprio fio emita radiação no seu ouvido. A conta foi criada para absorver a radiação, para que você não o faça. Elas são baratas e você pode encontrar em lojas ou na internet.
As contas são os favoritos de Louis Slesin, editor da revista Microwave News. “É a melhor maneira”, ele disse. Testes feitos na Universidade de York, na Inglaterra, descobriram que se você usa a conta de ferrite a radiação emitida pelo fio não pode sequer ser medida, mesmo sob as piores condições. “Este dispositivo comum mata a radiação.”
É claro que se o telefone celular está em seu bolso isso não ajuda muito, pois o aparelho estaria irradiando diretamente no seu corpo. Portanto, se você preocupa-se mesmo com a radiação, mantenha o telefone o mais afastado o possível e evite ao máximo que o fio esteja tocando seu corpo.
5. Use sempre a função viva-voz
Esta é a opção alternativa favorita de todos os especialistas. Nada próximo da sua cabeça. “Coloque-o a algumas dezenas de centímetros. Meio ou um metro é o ideal”, disse Magda.
A cada centímetro que você afasta o aparelho de seu corpo faz com que a radiação se reduza rapidamente. A 5 cm de distância a radiação reduz em 4 vezes. Se você segurá-lo a 10 cm a radiação cai 16 vezes, segundo ela.
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